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Risco climático: sua empresa está preparada para lidar com este fator?

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A mudança climática está prestes a criar uma ampla gama de riscos econômicos, comerciais e sociais nas próximas três décadas. Os líderes devem começar a integrar o risco climático em sua tomada de decisão o mais cedo possível, mas o que deve ser feito? Indivíduos, empresas e investidores precisam tomar decisões difíceis a partir de hoje.

Embora o tema dos riscos relacionados ao clima esteja se tornando mais proeminente, muitas organizações não têm uma compreensão clara da extensão e magnitude dos possíveis impactos financeiros resultantes das mudanças climáticas no curto e longo prazo. Isso ocorre porque os riscos relacionados ao clima são inerentemente mais complexos e de natureza de longo prazo do que a maioria dos riscos de negócios tradicionais, contribuindo para uma falta de entendimento claro e capacidades de medição para avaliar os impactos potenciais nas operações e desempenho de uma organização.

De acordo com a pesquisa com investidores da EY, “Does your nonfinancial reporting tell your value creation story?”, 47% dos investidores reconsiderariam o investimento com base nos riscos climáticos. Isso se deve ao fato de que os efeitos socioeconômicos de um clima em mudança são grandes e muitas vezes imprevisíveis. Governos, empresas e outras organizações terão que enfrentar a crise de maneiras diferentes e muitas vezes colaborativas.

Os líderes e suas organizações terão que tentar mitigar os efeitos da mudança climática, mesmo enquanto se adaptam à nova realidade que ela impõe ao nosso mundo físico. Para isso, é preciso entender a nova realidade climática e seu potencial impacto em diferentes localidades ao redor do mundo.

Para encontrar cenários e perspectivas sobre o impacto dos riscos e oportunidades relacionados ao clima, as organizações devem realizar análises de cenários relacionados ao clima, tomando decisões e ações. Trouxemos algumas etapas para ajudar nessa construção.

Etapa 1: priorize o tamanho do seu negócio

Isso significa avaliar o que mais está acontecendo em relação à receita, custos operacionais, estrutura de capital, contratação e todas as outras questões que um executivo de nível C também deve considerar.

Etapa 2: transfira o risco por meios financeiros

Isso não significa apenas a compra de seguro de propriedade/acidentes, incêndio e inundação sem alterar o risco físico subjacente. Os desafios que surgem agora são que as exposições estão aumentando e é necessário avaliar todos os tipos de riscos. Isso faz com que os prêmios de seguro fiquem mais elevados.

Etapa 3: evite uma completa exposição

Para empresas (por exemplo, um grande proprietário/operador de dezenas de shopping centers), isso significa vender as propriedades mais expostas e fortalecer aquelas que possuem melhores atributos geográficos, hidrológicos e estruturais.

Etapa 4: prepare-se para minimizar os danos se houver um incidente

Há investimentos em que o risco é a principal preocupação e que você não pode transferi-lo financeiramente, não deseja ou não pode evitar totalmente a exposição. Nesses casos, você reconhece e aceita o perigo, e a minimização de danos ainda pode ser realizada em diferentes prazos, dependendo do custo e da importância.

Por onde começar?

 Perguntas a serem feitas Conceitos para entender                        Equívocos
Alguns dos meus produtos ou atividades estão em risco em relação a temperatura? Como transformar isso em vantagem competitiva?
Quais são as maiores fontes de emissão na minha cadeia de valor?
A que tipo de riscos relacionados ao clima meu negócio pode estar exposto no longo prazo (ou seja, setores, geografia, ativos, estrutura e dinâmica dos mercados de oferta e demanda da organização que podem impactar o negócio)?
As políticas climáticas internacionais e os compromissos nacionais estão integrados à minha estratégia de negócios, cadeia de suprimentos ou estratégia de abastecimento?
A organização pode querer considerar as opções e categorias relacionadas à análise de cenário: parâmetros usados ​​(por exemplo, taxa de desconto, produto interno bruto, outras variáveis ​​macroeconômicas e variáveis ​​demográficas).
Convém que a organização considere as suposições disponíveis (por exemplo, relacionadas a mudanças de política, desenvolvimento e implantação de tecnologia, mix de energia, preço de commodities ou insumos importantes, adaptação geográfica de impactos transicionais e físicos e tempo de impactos potenciais).
A análise do cenário tem que ser perfeita e finalizada; organizações estão embarcando em uma jornada de vários anos. De fato, os dados não precisam ser perfeitos, desde que as suposições e incertezas sejam divulgadas e compreendidas.
As organizações não precisam começar do zero; há vários cenários disponíveis para as organizações aproveitarem como ponto de partida.

Pode levar alguns anos para que uma organização esteja em condições de gerar informações valiosas que possam ajudá-las a tomar decisões e minimizar o risco climático. No entanto, quanto mais cedo as organizações embarcarem nessa jornada e começarem a realizar análises de cenários e criar estratégias, melhor posicionadas estarão para se engajar com investidores e acionistas sobre os impactos e oportunidades relacionados às mudanças climáticas.

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