Executivos(as) com uma carreira consistente e jovens visionários estão cada vez mais saindo do tradicional modelo das empresas e investindo nas chamadas startups.
Os meios para quem deseja criar uma empresa tradicional são muito divergentes de um negócio inovador, onde o cenário de mercado é geralmente incerto e necessita de mudanças rápidas e disruptivas.
Neste artigo iremos abordar as principais diferenças entre empresas tradicionais e startups. Acompanhe.
O que são Startups?
O conceito de Startup foi bastante modificado ao longo dos anos. Inicialmente, o conceito estava relacionado apenas à abertura de uma nova empresa. Em seguida, passou a ser definido como companhias recém-abertas com baixos custos para manter-se no mercado.
Hoje, startups são definidas como empresas que têm como conceito tipos de negócios escaláveis e replicáveis, ou seja, empresas inovadoras e com capacidade de crescimento rápido.
Para os investidores escalabilidade significa que, à medida que a empresa cresce, sua receita cresce a uma velocidade maior que seus custos. Dessa forma, muitas startups são consideradas empresas de tecnologia e não de produtos, pois nessas empresas há um investimento maior no primeiro momento e, posteriormente, os custos crescem pouco à medida que a companhia se desenvolve.
1. Autonomia nas Startups
Cada vez mais, as startups atraem seus talentos devido à questão da autonomia no ambiente empresarial, além de uma cultura jovem e alinhada com os valores e estilos da nova geração.
Um estudo realizado pela MindMiners, em parceria com o PayPal, mostra que 66% dos brasileiros querem abrir o próprio negócio para ter mais liberdade e autonomia.
Enquanto isso, nas empresas tradicionais, a ideia de abrir um negócio próprio tende a não ser muito bem-vinda quando informada por algum candidato(a).
Segundo os dados revelados pela pesquisa, 20% dos futuros empreendedores querem criar uma empresa de tecnologia. Sendo que 51% dos entrevistados pensam em um negócio multicanal, pois querem abrir uma loja física e online.
No modelo de trabalho das startups, as empresas esperam que os colaboradores sejam capazes de solucionar problemas sozinhos, tomando as melhores decisões por conta própria.
Dessa forma, o colaborador pode se sentir como um sócio do negócio. Quando uma startup nota um talento empreendedor, este é chamado para a empresa e proporciona o florescimento dessa ideia.
2. Foco em produtos digitais e inovação
Foco em produtos digitais e inovação combinam uma das características mais fortes das Startups. É a inovação que movimenta a acelerada evolução dessas companhias, o que acaba sendo algo atípico nas empresas tradicionais.
Lembrando que produtos digitais e inovação normalmente são relacionados somente à tecnologia, mas não é necessariamente assim. Ainda no estudo da Conquer Labs, podemos ver que as empresas digitais têm uma avaliação no domínio “inovação” 30% maior, independente de serem de tecnologia ou não.
Um dos maiores desafios das startups são as pessoas, principalmente na área de produtos. Temos cases limitados em produtos digitais, basicamente dos últimos 20 anos, com poucas empresas liderando esses processos. Os profissionais com base em produtos digitais tiveram uma das remunerações que mais aumentaram nos últimos anos.
Leia nosso artigo e entenda sobre a importância do Employer Branding para uma companhia.
3. Conselhos multidisciplinares nas Startups
Hoje em dia, comumente as Startups nascem possuindo um conselho consultivo para ajudar a conduzir a organização da melhor forma, fazendo muita diferença para a construção e expansão do seu negócio.
Para captar clientes e investidores, é importante ter uma estrutura organizada e com credibilidade. É necessário gerir fornecedores, prestadores de serviços, clientes, tecnologia, obrigações fiscais, jurídicas, administrativas, entre outros.
Em resumo, em uma startup não basta o conselheiro acompanhar o desempenho econômico da companhia, aprovar alguns projetos e pensar em planos de longo prazo. Ele acaba se posicionando de forma totalmente nova perante a realidade, assumindo o protagonismo da transformação.
Entenda o papel do conselheiro em empresas familiares
4. Modelo de contratação
Existe uma variedade de modelos de contratos no mundo empresarial, então para adaptar as startups – que são empresas em busca de inovação e com baixo investimento, surgiram novos modelos de contratos.
O Vesting, por exemplo, é um contrato que permite que qualquer startup contrate um profissional de alta qualificação, porém com um salário abaixo do que ele pratica. Em troca ele receberá a oportunidade de se tornar sócio ou obter uma remuneração robusta no futuro.
Abaixo alguns modelos de contratação de startups:
- CLT
- Vesting
- PJ
- Estatutário
- Stock Units
Caso queira saber as vantagens de cada modelo, quantas empresas contratam via PJ, RSU ou CLT, acesse o nosso estudo.
Modelo de remuneração/bonificação
Existem diversos modelos de remuneração e bonificação, como a remuneração fixa, a longo prazo, por competência, por resultado, distribuição de lucro, plano de bonificação anual, entre outros. Falaremos de três modelos:
Remuneração fixa: A remuneração fixa engloba o salário e é a mais antiga forma de pagamento do trabalho. Além de ser utilizada pela maioria das empresas, ela promove um comportamento linear do funcionário, pois não gera motivação para superação.
Remuneração por competência: Pode-se dizer que a remuneração por competência é baseada nas pessoas, por seus conhecimentos, atributos, qualidades pessoais e interpessoais. Sendo assim, neste processo ocorre a valorização das competências que geram valor agregado aos produtos e serviços da empresa.
Bonificação anual: A bonificação anual geralmente é indicada para cargos mais estratégicos, normalmente ela se baseia em um percentual do salário anual. Trata-se de um valor monetário oferecido ao final de cada ano a determinados colaboradores em função da sua contribuição ao desempenho da empresa.
O que a Evermonte acha sobre isso?
As empresas tradicionais crescem ao seu tempo, têm mais controle do ambiente em que estão inseridas e fornecem um retorno baseado na sua capacidade natural. São empresas que entendem as particularidades dos clientes e possuem um caixa robusto, além da sua principal vantagem de estar há bastante tempo no mercado.
Normalmente essas empresas têm dificuldade de gerar inovação, pois a mudança é algo difícil para a maioria das pessoas, logo, para se diferenciar, elas criam estruturas de laboratórios de inovação. Inclusive, um sócio da Evermonte debateu sobre esse assunto, para saber mais clique aqui.
Já as Startups geralmente acabam não se preocupando muito com caixa ou P&L. Boa parte delas possui investimentos robustos e tem como objetivo principal o crescimento. O disruptivo se faz presente assumindo o protagonismo, deixando o tradicional em segundo plano. São ambientes com mudanças frequentes.
Ficou com alguma dúvida em relação a startups e empresas tradicionais? Entre em contato com um de nossos consultores para entender melhor.
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