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O papel do CHRO na criação de uma cultura de inovação e adaptação digital

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Chief Human Resources Officer (CHRO) tem um papel essencial no crescimento organizacional. A partir de uma atuação altamente estratégica, a gestão de pessoas torna-se imprescindível para a estruturação de uma cultura globalizada, o aumento da rentabilidade da companhia, a otimização dos recursos internos e o desenvolvimento de lideranças ágeis.

Nesse sentido, considerando que os desafios do mundo corporativo estão diretamente ligados à velocidade, à adaptabilidade e à produtividade, é necessário administrá-los com coerência e planejamento, sobretudo em meio ao contexto digital.

Na posição de CHRO, as responsabilidades são moldadas à medida que o negócio se modifica. Atualmente, com o boom da tecnologia e as constantes transformações relacionadas à conjuntura digital, a característica de flexibilidade do gestor de recursos humanos mostra-se, mais do que nunca, substancial para a saúde do negócio. Neste artigo, apresentamos os principais impactos do CHRO no processo de criação de uma cultura de inovação e sua influência na adaptação dos profissionais ao novo modelo cultural.

Um caminho para a transformação digital e cultural

Os CHROs e os líderes que estão sob sua gestão são considerados modelos de comportamento. Logo, o principal projeto desses executivos deveria ser a transformação digital, principalmente dentro de empresas que, implicitamente, desejam desenvolver-se culturalmente no cenário contemporâneo de digitalização. Ao passo que as lideranças de C-Level passam a conduzir suas ações de acordo com o processo de transformação, criam-se diversas oportunidades para moldar os comportamentos da equipe e impulsionar seu rendimento.

A transformação digital nada mais é do que a mudança de cultura através da utilização de novas tecnologias. Entretanto, esse processo está relacionado muito mais a uma virada cultural, do que tecnológica.

Felipe Ribeiro, Sócio na Evermonte Executive Search.

Da mesma forma que o CFO é importante para gerir o capital financeiro, o CHRO é primordial para a gestão do capital humano. Portanto, ao agir em direção à inovação, sem desconsiderar a substancialidade dos processos interacionais e liderando pelo exemplo, as chances de uma maior adesão das pessoas à cultura organizacional são significativamente maiores.

Para além do diagnóstico

Considerando que há uma interdependência expressiva entre o desempenho da companhia e a adequação de seu pessoal, o papel do CHRO ultrapassa o nível do diagnóstico. De acordo com Daniel Martin Ely, as pessoas só se movimentam se o propósito da organização fizer sentido para elas, suas carreiras ou sua comunidade. E o CHRO, por sua vez, pode influenciar positivamente na congruência de objetivos.

Muito mais do que identificar lacunas, esse profissional tem a função de compreender como funcionam as diversas partes do sistema social e atuar estrategicamente, a fim de fazê-las interagir entre si e, com isso, fomentar a consecução dos propósitos do negócio. À vista disso, por meio de uma cultura realmente integralizada e inovadora, é possível alcançar diversos resultados favoráveis, tais como a inovação constante, a resiliência, o engajamento orgânico dos colaboradores, a atração e retenção de talentos e a melhoria na comunicação interna.

As empresas devem ser igualmente flexíveis com seu capital humano, e os CHROs devem estar preparados para recomendar ações que desbloqueiem ou criem valor.

Harvard Business Review

A transformação cultural e digital não é realizada isoladamente. Sendo assim, parte do valor criado pelas ações do CHRO deve estar atrelado à realidade do staff da companhia, unindo os mais distintos níveis através de uma conduta analítica, da utilização de metodologias ágeis e da construção gradativa de um design organizacional oportuno para o desenvolvimento profissional.

Traduzir, engajar e equilibrar

Desse modo, pode-se descrever o papel do CHRO na criação de uma cultura de inovação e adaptação digital com base em três ações: traduzir, engajar e equilibrar.

  1. Traduzir para a equipe de colaboradores aquilo que os acionistas e as estruturas de governança almejam a longo prazo: isto é, dar visibilidade ao propósito da organização e tangibilizá-lo frente ao olhar dos funcionários;
  2. Engajar o C-Level em um acordo de transformação cultural: uma vez que haja a conexão entre a visão de longo prazo a uma estratégia efetiva de pessoas, o CHRO deve, além de traduzi-la, criar ações que estimulem o engajamento geral da companhia;
  3. Equilibrar a manutenção do engajamento e da performance com a evolução cultural: seja por meio de avaliações regulares, pesquisas de clima ou feedbacks, acompanhar os resultados faz-se extremamente relevante para compreender se a cultura organizacional é, de fato, legitimada.

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